quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Fungo que pode produzir combustível é descoberto na Patagônia.
Cientistas americanos descobriram na Patagônia, região no sul da Argentina, um fungo capaz de produzir componentes como os que se encontram na gasolina diesel.O fungo poderia ser potencialmente uma nova fonte de energia limpa, segundo o artigo publicado na revista científica Microbiology.O fungo, batizado de Gliocladium roseum, foi descoberto em uma árvore ulmo (Eucryphia cordifolia) por cientistas da universidade do Estado de Montana, nos Estados Unidos.O Gliocladium roseum gera várias moléculas diferentes que produzem hidrogênio e carbono, e que são também encontradas no óleo diesel. Os cientistas trabalham agora em criar o que chamam de "mycodiesel", um combustível limpo a partir da nova descoberta."Este é o único organismo que demonstrou ser capaz de produzir esta combinação importante de substâncias combustíveis", disse o professor Gary Strobel, que conduziu a pesquisa."O fungo pode inclusive produzir estes combustíveis de diesel a partir da celulose, que poderia ser uma melhor fonte de biocombustível que qualquer uma das que se usa atualmente", opina o cientista.Hidrocarbonetos - Muitos tipos de micróbios podem produzir hidrocarbonetos, que são compostos formados de hidrogênio e carbono.Os fungos que crescem na madeira parecem produzir uma série de compostos potencialmente explosivos."Quando examinamos a composição do Gliocladium roseum, ficamos totalmente surpreendidos de ver que ele estava produzindo uma variedade de hidrocarbonetos e derivados de hidrocarbonetos", disse Strobel. "Os resultados foram totalmente inesperados."Posteriormente, quando os investigadores cultivaram o fungo em laboratório, ele foi capaz de produzir um combustível que, segundo eles, é muito similar ao óleo diesel usada em automóveis e caminhões.Outra vantagem potencial do combustível, segundo Strobel, é que ele pode ser produzido diretamente da celulose, o principal composto das plantas e do papel.Quando se utiliza plantas para produzir biocombustíveis, elas precisam primeiro ser processadas para depois serem convertidas em compostos úteis, como a celulose.Mas no caso do Gliocladium roseum, ele pode produzir o "mycodiesel" diretamente da celulose."Isso significa que o fungo pode produzir combustível saltando-se um grande passo no processo de produção", diz Strobel. (Fonte: Estadão Online)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Tecnologia israelense extrai água do ar.

Obter água a partir da umidade do ar não é uma técnica nova. Na verdade, ela era mencionada na Bíblia - há milhares de anos. O orvalho da noite já era armazenado para irrigar plantações. Mas uma empresa israelense desenvolveu um método de obter água a partir do ar em grande escala, o que pode ajudar a resolver problemas em muitos países.

De acordo com o Dr. Etan Bar, executivo-chefe da EWA, com sede em Beersheba (no deserto do Neguev), o processo tem três etapas: a primeira é a acumulação da umidade do ar em flocos de sílica. A segunda etapa é a remoção da água e a terceira, a condensação, usando aparelhos à base de pequenos volumes de biodiesel ou outro combustível. Ainda segundo o Dr. Bar, o processo apresenta custo reduzido porque a água pode ser obtida a partir de pequenas unidades de condensação - sem custo de transporte.

A chave está tecnologia de adsorção - que emprega um sólido silica para apanhar a água - e um condensador especial que reutiliza mais de 85% da energia consumida no sistema. As fontes de energia renováveis, tais como a energia solar, biocombustíveis, calor residual ou mesmo o calor a partir de matéria orgânica são compatíveis com o sistema.

A empresa, que foi fundada em 2006, baseia-se em nove anos de pesquisa pelo cientista Dr. Etan Bar, um ex-pesquisador na Universidade Ben Gurion.

Apesar de água limpa para beber e tomar banho parece como um direito humano básico, para a maioria do mundo "pobre” é um luxo. Segundo o executivo da EWA um quilômetro cúbico de ar contém 10 a 40 mil toneladas de água - o suficiente para abastecer pelo menos 100 mil pessoas com todas suas necessidades da água, explica Bar.

A EWA, que faturou US$ 100 mil em 2007, planeja chegar ao final deste ano com US$ 5 milhões de faturamento, atingindo US$ 100 milhões em 2009, por conta da enorme demanda - principalmente da África, índia e Austrália - por unidades de produção de água a partir do ar.

domingo, 12 de outubro de 2008

DETER registra em agosto 756 km2 de desmatamento na Amazônia 29/09/2008


Com imagens dos satélites Landsat e CBERS, que apresentam melhor resolução espacial (20 e 30 metros), o INPE faz a qualificação dos dados do DETER, que usa sensores cuja baixa resolução (250 metros) é compensada pela capacidade de observação diária. O Relatório de Avaliação, disponível no site www.obt.inpe.br/deter, mostra que 89% das áreas apontadas pelo DETER foram confirmadas como desmatamento. Foram avaliados 420 Alertas, que representam 446 km2 ou 59% da área total dos polígonos (756 km2) indicados pelo DETER no mês de agosto.

Os Alertas indicaram principalmente desmatamentos por corte raso (67,5%) e por degradação florestal de intensidade alta (17%), categorias em que a resposta do solo é predominante sobre a cobertura florestal escassa. O sistema DETER foi preciso principalmente na detecção de polígonos maiores que 1 km2.

Os polígonos não confirmados como desmatamento (11%) eram na maioria menores que 2 km2. Para os técnicos do INPE, estes resultados comprovam que os Alertas do DETER são eficientes para orientar a fiscalização e indicar as áreas prioritárias para a vistoria de campo.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

INPE mede concentração de ozônio na Patagônia 26/09/2008



No último dia 17 de setembro, o buraco na camada de ozônio atingiu 27 milhões de Km2, indicando que o fenômeno em 2008 está tão intenso quanto em 2007. “O buraco já atingiu a Estação Antártica Brasileira nos dias 15 a 17 de setembro com uma queda de 25% na concentração do ozônio na região”, relata a Dra. Neusa.

O último recorde em área de destruição do ozônio ocorreu em 2006, quando atingiu 29,5 milhões de Km2. Naquele ano, em média o buraco teve 26 milhões de Km2 entre setembro e outubro.

“Não podemos prever se neste ano será maior do que em 2006, mas se continuar assim poderá ser tão grande quanto”, comenta a pesquisadora do INPE, lembrando que em 2007 o buraco permaneceu ativo por mais tempo, até o final do mês de novembro, embora sua área tenha sido 15% menor. “O normal é o buraco se fechar no início de novembro”.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Salve a Terra

Grande ser do universo, TERRA
De infinitas faces,
De infinitas formas de vida
De infinitas histórias e aventuras
Hoje com teu corpo doido e sofrido
Com teu sangue corrompido e manchado
Com tua pele machucada e queimada
Ainda persiste em acolher bem
Teu filho predador
TERRA grande ser do universo
A ti pedimos perdão
Pela nossa insensatez
Assumimos hoje o compromisso
De resgatar a consciência integral,
Para que cada ação nossa colabore para o nascimento
de uma nova humanidade
Que te respeite
Que te honre
Que te ame verdadeiramente
Salve TERRA!!!!!!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Espaço ecológico

Plástico Filme
No Brasil, equivale a 9,7% do lixo (3,2 milhões de toneladas).
Após ser separado do lixo, o plástico filme é enfardado para a reciclagem. Na recicladora, o material passa pelo aglutinador, uma espécie de batedeira de bolo grande que aquece o plástico pela fricção de suas hélices, transformando em uma espécie de farinha. Em seguida, é aplicada pouca água para provocar um resfriamento repentino que resulta na aglutinação: as moléculas dos polímeros se contraem, aumentando sua densidade, transformando o plástico em grãos. Assim, ele passa a ter peso e densidade suficiente para descer no funil da extrusora, a maquina que funde o material e o transforma em tiras (espaguete).
Na ultima etapa, elas passam por um banho de resfriamento e são picotadas em grãos chamados "pellets", que são ensacados e vendidos para fabricas de artefatos plásticos. O material reciclado é misturado com resina virgem para produzir novamente sacos plásticos e outros objetos. Entre 30% e 50% do filme utilizado é perdido no processo de produção, em função da contaminação com outros materiais. O mercado para reciclagem
Os principais consumidores de plástico filme separado do lixo são as empresas recicladoras que reprocessam o material, fazendo-o voltar como matéria prima para a fabricação de artefatos plásticos, como conduítes e sacos de lixo. É possível economizar até 50% de energia com uso de plástico reciclado. No Brasil, o maior mercado é o da reciclagem primaria, que consiste na regeneração de um único tipo de resina separadamente. Este tipo de reciclagem absorve 5% do plástico consumido no pais e é geralmente associada a produção industrial ( pré-consumo).
Um mercado crescente é o da chamada reciclagem secundária: o processamento de polímeros, misturados ou não, entre os mais 40 existentes no mercado.
Novas tecnologias já estão disponíveis para possibilitar o uso simultâneo de diferentes resíduos plásticos, sem que haja incompatibilidade entre elas e a conseqüência perda de resistência e qualidade. A chamada "madeira plástica", feita com a mistura de vários polímeros reciclados, é um exemplo.
Já a reciclagem terciária, ainda não existe no Brasil, é a aplicação de processos químicos para recuperar as resinas que compõem o lixo plásticos, fazendo-as voltar ao estagio químico inicial.
Vinte por cento (20%) dos plásticos rígidos e filme é reciclado em média no Brasil, o que equivale a 250 mil toneladas por ano. Não há dados específicos para o plástico filme. Em média o material corresponde a 29% do total de plásticos separados pelas cidades que fazem coleta seletiva.
Nos EUA são reciclados 3,2% das bolsas e sacos plásticos (28,8 mil toneladas anuais) e 2% das embalagens (30 mil toneladas). O percentual de sacos de lixo reciclados é desprezível, porque a contaminação dificulta a recuperação.
O inglês Alexander Parkes produziu o primeiro plástico, em 1862. Rapidamente, o plástico tornou-se um dos maiores fenômenos da era industrial, garantindo mais durabilidade e leveza. Mas, como em sua maioria não é biodegradável, tornou-se alvo de críticas quanto ao despejo em aterros, que crescem junto com a explosão populacional.