domingo, 12 de outubro de 2008

DETER registra em agosto 756 km2 de desmatamento na Amazônia 29/09/2008


Com imagens dos satélites Landsat e CBERS, que apresentam melhor resolução espacial (20 e 30 metros), o INPE faz a qualificação dos dados do DETER, que usa sensores cuja baixa resolução (250 metros) é compensada pela capacidade de observação diária. O Relatório de Avaliação, disponível no site www.obt.inpe.br/deter, mostra que 89% das áreas apontadas pelo DETER foram confirmadas como desmatamento. Foram avaliados 420 Alertas, que representam 446 km2 ou 59% da área total dos polígonos (756 km2) indicados pelo DETER no mês de agosto.

Os Alertas indicaram principalmente desmatamentos por corte raso (67,5%) e por degradação florestal de intensidade alta (17%), categorias em que a resposta do solo é predominante sobre a cobertura florestal escassa. O sistema DETER foi preciso principalmente na detecção de polígonos maiores que 1 km2.

Os polígonos não confirmados como desmatamento (11%) eram na maioria menores que 2 km2. Para os técnicos do INPE, estes resultados comprovam que os Alertas do DETER são eficientes para orientar a fiscalização e indicar as áreas prioritárias para a vistoria de campo.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

INPE mede concentração de ozônio na Patagônia 26/09/2008



No último dia 17 de setembro, o buraco na camada de ozônio atingiu 27 milhões de Km2, indicando que o fenômeno em 2008 está tão intenso quanto em 2007. “O buraco já atingiu a Estação Antártica Brasileira nos dias 15 a 17 de setembro com uma queda de 25% na concentração do ozônio na região”, relata a Dra. Neusa.

O último recorde em área de destruição do ozônio ocorreu em 2006, quando atingiu 29,5 milhões de Km2. Naquele ano, em média o buraco teve 26 milhões de Km2 entre setembro e outubro.

“Não podemos prever se neste ano será maior do que em 2006, mas se continuar assim poderá ser tão grande quanto”, comenta a pesquisadora do INPE, lembrando que em 2007 o buraco permaneceu ativo por mais tempo, até o final do mês de novembro, embora sua área tenha sido 15% menor. “O normal é o buraco se fechar no início de novembro”.