segunda-feira, 30 de novembro de 2009

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Primeiro Encontro de Coletivos Educadores da Bacia do Rio dos Sinos


Este evento agregará:

1. Mostra de trabalhos de educação ambiental, confeccionados pelos municípios consorciados;

2. O 2º Seminário de Saneamento Básico da Bacia Sinos;

3. O 1º Fórum da Agenda 21 da Bacia do Sinos;

4. A Exposição Fotográfica itinerante: “Nas Terras e Águas do Sinos”;

5. Exposição/ ações socioambientais sobre:
5.1. Resíduos Sólidos nos municípios de: Campo Bom, Dois Irmãos e São Leopoldo.
5.2. experiências/ Apoiadores: “Projeto O Rio dos sinos é nosso” e Instituto Martim Pescador.

1. Informações gerais
Data: 24 e 25 de novembro de 2009
Horário: das 9 horas até 17 horas
Participação: Todos os municípios consorciados e inclusos no Programa de Educação ambiental Pró-sinos
Local: FEEVALE (Instituição Parceira)
Organização: Programa de educação Ambiental Pró-Sinos
Parceiros: FEEVALE e ABRASINOS
Apoiadores:Instituto Martim Pescador, UPAN, ABRASINOS.
Atividades oferecidas: palestras, oficinas, relatos de caso e dois concursos.

3.2. Mostra dos trabalhos da Agenda 21/Fórum da Agenda 21.

Esta modalidade refere-se fundamentalmente, a rede escolar dos municípios consorciados. Inicialmente, os Coletivos foram capacitados, posteriormente aplicaram os diagnósticos ambientais ou criaram novos e a seguir tabularam os dados e no pré-evento do Fórum, estes serão avaliados nos municípios. Os três primeiros classificados irão para o Fórum. A coordenação do Fórum da Agenda 21 é da consultora Mestre Ione Gutierrez.
A premiação será uma visita ao local onde se desenvolveu 120 Coletivos Educadores e Agenda 21.

Resumindo
Cada município poderá concorrer nos dois concursos com um total de seis trabalhos, respectivamente, três (03) no concurso da Mostra e três (03) trabalhos no Fórum da Agenda 21.

4.1.3. Agenda 21

CONCURSO DE EXPERIÊNCIAS SIGNIFICATIVAS DE AGENDA 21 ESCOLAR E DO BAIRRO ONDE A ESCOLA SE ENCONTRA INSERIDA NOS MUNICÍPIOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOS SINOS

SECÇÃO 1. DISPOSIÇÕES GERAIS

1°. Introdução

O presente concurso é parte integrante do Programa de Educação Ambiental do Consórcio de Saneamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos – PRÒ-SINOS

REGULAMENTO

1. DO TEMA
1.1. O tema do Concurso é “Experiências Significativas de Agenda 21 Escolar e do Bairro onde a Escola se encontra inserida”, estimulando a comunidade escolar e local a identificar os problemas e potencialidades da escola e do bairro sugerindo, promovendo ou encaminhando intervenções para minimizar ou acabar com os problemas e fortalecer as potencialidades através do desenvolvimento de uma metodologia participativa estimulando a dinâmica de grupo e o espírito de equipe.

2. OBJETIVO
2.1. Estimular e socializar o conhecimento do ambiente em que vivem (escolar e do bairro) incentivando a adoção de práticas ecologicamente corretas através da participação das escolas na elaboração e execução da Agenda 21 Escolar e da aplicação da Agenda 21 na comunidade do bairro no qual a escola se encontra inserida.

3. PÚBLICO ALVO
3.1. O concurso destina-se às escolas de ensino fundamental e médio dos municípios da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, participantes do Consórcio Pró-Sinos.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Prêmio Professor inovador vale do Paranhana




O Prêmio Professor Inovador do Vale do Paranhana, promoção da
Agenda Paranhana 2020 e de suas instituições parceiras, visa reconhecer o
mérito de professores pela contribuição dada para a melhoria da qualidade da
educação básica, por meio de experiências pedagógicas bem sucedidas.

Diante dessa proposta o Projeto desenvolvido Pela Professora Circe Kayser na escola João Darcy foi o ganhador na categoria Anos finais do Ensino Fundamental.


EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA: A COMUNIDADE DO EDUCANDÁRIO JOÃO DARCY RHEINHEIMER COMO PARCEIROS DA AGENDA 21




segunda-feira, 7 de setembro de 2009




EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA: A COMUNIDADE DO EDUCANDÁRIO JOÃO DARCY RNHEINHEIMER COMO PARCEIROS DA AGENDA 21


A Terra, nosso lar, esta sofrendo sérias agressões causadas pelo crescimento da população mundial e os padrões dominantes de produção e consumo. A injustiça social, a pobreza e a ignorância contribuem com a deterioração gradativa dos sistemas ecológicos. A decadência urbana, desigualdades de gênero e raça, conflitos e violação dos direitos humanos nos mostram que as bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.
É com este intuito que apresentamos este projeto como contribuição da escola para as pessoas da comunidade escolar: alunos, professores, pais, gestores, funcionários e moradores do bairro Bom Pastor em Igrejinha, Rio Grande do Sul.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Campanha incentiva brasileiros a urinar durante o banho
Vídeo traz personagens e celebridades aderindo à ação, que pretende reduzir o consumo de água.


São Paulo - Personagens como Frankstein e King Kong, e celebridades que vão do pacifista indiano Mahatma Gandhi, ao cineasta Alfred Hitchcock, também "aderiram" à campanha Xixi no Banho, promovida pela Fundação SOS Mata Atlântica. Eles foram representados em um vídeo que está sendo veiculado em canais da TV aberta e a cabo. Desde maio de 2009, a instituição encoraja os brasileiros a tomar esta atitude como uma forma de reduzir o uso de água.Segundo a fundação, cada pessoa que urina durante o banho economiza uma descarga por dia, equivalente a cerca de 12 litros de água. A Ong explica que a prática não é anti-higiênica, já que 95% da urina é água e que os outros 5% são compostos por uréia e sal.

terça-feira, 30 de junho de 2009

O amor está em todo lugar


Animais de estimação se tornaram uma fonte de amor incondicional e cientistas têm passado anos tentando entender o relacionamento entre humanos e seus bichinhos. O que faz com que amemos tanto nossos animais de estimação? Atualmente animais de estimação são classificados como membros da famí­lia e seus donos fazem de tudo para mantê-los felizes e saudáveis. De fato, como mostram as estatísticas, alguns proprietários preferem passar tempo com eles do que com humanos - até mesmo se os humanos forem da sua famí­lia.
Quando questionados, 84% deles respondem que adquiriram um animal de estimação, em primeiro lugar, para ter companhia e depois mencionam amor incondicional. 78% dos donos admitem falar com seus bichinhos com um tom de voz diferente e 83% referem-se a si mesmos como "mamãe" e "papai" quando falam com os animais! Quando os donos conversam com seus adorados animais de estimação, 52% acreditam que eles prestam atenção e entendem o que eles dizem.



AGENDA 21

EMEF PREF. JOÃO DARCY RHEINHEIMER

“Desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades dos presentes sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades”.

Dentre as ações planejadas podemos citar:
* Todo trabalho pedagógico referente às ações da Agenda 21 será de forma interdisciplinar;
* Cultivo de uma horta pelos alunos orientados pelos educadores;
* Composteira;
* Criação de um jardim;
* Trabalho de conscientização sobre água potável, com diversas atividades interdisciplinares, redução do consumo e a criação de uma cisterna para captar água da chuva e ser utilizada na limpeza da escola e nas plantas tanto na horta como também no jardim;
* Redução do consumo de folhas de ofício;
* Separação do lixo seco e do orgânico;
* Passeio ciclístico com o objetivo de sensibilizar sobre a importância da redução de emissão de gases poluentes;
* Plantio de árvores através da reconstituição da mata ciliar do Arroio Nicolau;
* Conscientização e recolhimento do óleo utilizado;
* Confecção de bolsas retornáveis, reduzindo o uso de sacolas plásticas;
* Criação de uma praça ao lado da escola.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sobre a gripe suína.

Conheça os sintomas, como ocorre o contágio e como evitá-lo.Já há drogas capazes de combater o vírus, diz órgão americano.
A gripe suína é uma doença respiratória de porcos causada por um vírus influenza tipo A que causa regularmente crises de gripe em porcos. Ocasionalmente, o vírus vence a barreira entre espécies e afeta humanos. O vírus da gripe suína clássico foi isolado pela primeira vez num porco em 1930. Saiba o que conhecemos desta doença.
Como a gripe suína mata?
Na verdade, qualquer tipo de gripe pode matar, em especial pessoas com sistema imune (de defesa do organismo) enfraquecido. A gripe suína parece ser capaz de afetar gravemente pessoas com sistema imune mais forte, e seu mecanismo de ação ainda precisa ser estudado em detalhes. No entanto, o principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória, ou seja, incapacidade de respirar direito. Outras complicações sérias têm a ver com lesões severas nos músculos, que podem levar a problemas nos rins e no coração, e mesmo, mais raramente, meningites e outros problemas no sistema nervoso central. Em todos esses casos, pode ocorrer a morte. Quantos vírus de gripe suína existem? Como todos os vírus de gripe, os suínos também mudam constantemente. Os porcos podem ser infectados por vírus de gripe aviária e humana. Quando todos contaminam o mesmo porco, pode haver mistura genética e novos vírus que são uma mistura de suíno, humano e aviário podem aparecer. No momento, há quatro classes principais de vírus de gripe suína do tipo A são H1N1, H1N2, H3N2 e H3N1. Qual é o vírus que está causando a crise atual? É uma versão nova do H1N1.
Como os seres humanos pegam gripe suína?
Normalmente, esses vírus não infectam humanos. Entretanto, vez por outra, mutações no vírus permitem que eles contaminem pessoas. Na maioria das vezes, os contágios acontecem quando há contato direto de humanos com porcos. Mas também já houve casos em que, após a transmissão inicial do porco para o homem, a partir dali o vírus passou a circular de pessoa para pessoa. Foi o caso de uma série de casos ocorridas em Wisconsin, EUA, em 1988. Nesses casos, a transmissão ocorre como a gripe tradicional, pela tosse ou pelo espirro de pessoas infectadas. Consumir carne de porco pode causar gripe suína? Não. Ao cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius, os vírus da gripe são completamente destruídos, impedindo qualquer contaminação.
O que significa a palavra "pandemia" e os níveis de perigo da OMS?
O termo "pandemia" se refere a uma epidemia de proporções globais, no qual há surtos de uma dada doença de forma "sustentável" (ou seja, sem interrupção da cadeia de transmissão no horizonte) em vários países e em mais de um continente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) usa uma escala de seis fases para caracterizar a transmissão dos vírus influenza (da gripe) pelo planeta.
Na fase 1, a transmissão só ocorre entre animais.
A fase 2 se caracteriza pelos primeiros relatos de transmissão do vírus de animais para seres humanos.
Pequenos grupos de casos entre humanos definem a fase 3. Nela, no entanto, a transmissão de pessoa para pessoa ainda não é eficiente no grau necessário para que a comunidade inteira onde vivem os infectados esteja em risco.
Na fase 4, a dinâmica da infecção é sustentável o suficiente para causar surtos afetando comunidades inteiras. O risco de pandemia é grande, mas não 100% certo.
A fase 5 corresponde à transmissão de pessoa para pessoa em mais de um país, indicando uma pandemia iminente.
Finalmente, na fase 6, a pandemia está caracterizada.
O que fazer para evitar o contágio?
O CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA) fez algumas recomendações para evitar a doença.
- Cubra seu nariz e boca com um lenço quando tossir ou espirrar. Jogue no lixo o lenço após o uso.
- Lave suas mãos constantemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Produtos à base de álcool para limpar as mãos também são efetivos.
- Evite tocar seus olhos, nariz ou boca. Os germes se espalham deste modo.
- Evite contato próximo com pessoas doentes.
- Se você ficar doente, fique em casa e limite o contato com outros, para evitar infectá-los.
A gripe suína é transmitida para animais domésticos, como canarinhos, cães, papagaios e gatos?
Muito provavelmente, não. É cedo para dizer que outros animais estão imunes, mas a característica desse vírus é de transmissão entre suínos -- e agora entre humanos. Normalmente, aves domésticas são contaminadas por outros tipos de vírus. Já cães se infectam por outro tipo de influenza. Quais são os sintomas da gripe suína? Os sintomas são normalmente similares aos da gripe comum e incluem febre, letargia, falta de apetite e tosse. Algumas pessoas com gripe suína também tiveram coriza, garganta seca, náusea, vômito e diarreia.
Qual o índice de mortalidade dessa forma da doença?
Ainda é cedo para ter estatísticas precisas, mas cerca de um em cada 15 a 20 casos da doença até agora diagnosticados resultou em morte -- taxa considerada alta.Como se faz o diagnóstico de gripe suína? Para identificar uma infecção por um vírus influenza do tipo A, é preciso analisar amostras respiratórias do paciente durante os primeiros 4 ou 5 dias da doença -- quando uma pessoa infectada tem mais chance de estar espalhando o vírus. Entretanto, algumas pessoas, especialmente crianças, podem manter o vírus presente por dez dias ou mais. A identificação do vírus é então feita em teste de laboratório.
O consumo de vitamina C ou outras medidas para melhorar a resistência do organismo podem ajudar na prevenção?
Provavelmente não muito, diz o biólogo Atila Iamarino, da USP, que faz doutorado sobre a evolução de vírus como o HIV. "A verdade é que não se sabe se o consumo de vitamina C realmente aumenta a resistência ao vírus. O organismo da pessoa pode estar bem preparado, mas, se as características do vírus nunca tiverem sido encontradas pelo sistema imune, existe o risco de infecção", afirma. Como é feito o tratamento?
"Existem duas linhas de medicamentos. Uma delas, a amantadina, impede a entrada do vírus nas células humanas. A outra, de medicamentos como o Tamiflu [oseltamivir], tenta barrar a saída do vírus de uma célula quando ele tenta infectar outras", explica o biólogo da USP.
A má notícia, diz Iamarino, é que o H1N1 já se mostrou resistente à primeira classe de remédios. Por enquanto, o oseltamivir ainda parece ser capaz de agir contra ele.
Você pode tomar as atuais vacinas contra a gripe?
Sim. A recomendação é sempre essa, pois essas vacinas ajudam a combater a gripe tradicional.
As vacinas contra a gripe têm alguma influência na proteção contra a gripe suína?
De acordo com o pesquisador da USP, existe a possibilidade de essas vacinas oferecerem proteção parcial contra o vírus proveniente de porcos. No entanto, mesmo que isso aconteça, certamente a formulação delas não será a ideal. "Não sabemos, por exemplo, para que lado vai caminhar a variabilidade genética do vírus suíno. Normalmente, ao produzir uma vacina, você já leva em conta o conhecimento que tem do vírus para tentar cobrir a variação futura dele e alcançar o máximo possível de proteção", diz Iamarino. Há vacinas específicas para a gripe suína? No momento, somente para porcos, que são mais constantemente afetados por esse tipo de vírus. Mas as autoridades já anunciaram estar trabalhando numa versão humana da vacina, que deve ficar pronta em seis meses.
O que estão fazendo com estas máscaras descartáveis que vemos nos passageiros de aeroportos? Não seria necessária uma coleta especial para evitar contaminação?
O material de doentes internados em hospitais tem o descarte especial no local. Mas, no caso da maior parte dessas pessoas que estão usando máscaras, o material é para proteção. O pessoal dos voos que vêm com máscara a usam por precaução. Elas podem ser dispensadas num lixo de ambiente, num saco de lixo normal. Dos casos suspeitos, há orientação de jogar o material no hospital, devidamente acondicionado.
O que os cruzeiros marítimos estão fazendo para não terem surtos de gripe suína dentro dos navios?
Normalmente, o pessoal nos cruzeiros, a tripulação e os passageiros, entram em um determinado ponto e têm um trajeto definido. Se estão saindo do Brasil e vão para a Europa, em locais onde não há gripe suína, não tem como ter a transmissão. Se vão para lagum local de risco, devem evitar e cancelar o passeio. A bordo do navio, os cuidados são simples: lavagem de mãos, cuidado com pessoas com doenças respiratórias.
E os portos?
O pessoal de portos, aeroporto e fronteira, há dois anos, participam de treinamentos para situações de pandemia. Na época, a preocupação era com gripe aviária. Eles receberam treinamento específico desde então.
Fontes: CDC, Datasus, OMS, Atila Iamarino (biólogo, doutorando em evolução de vírus, USP, do blog
Rainha Vermelha), e Nacy Junqueira Bellei, médica infectologista, coordenadora do setor de pesquisa em vírus respiratórios da Unifesp

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Amazônia à beira do abismo.
A bacia amazônica capta entre 12 mil e 16 mil quilômetros cúbicos de água por ano e apenas 40% desse volume escorrem pelos rios. O restante se esvai na atmosfera pela evapo-transpiração das florestas e se distribuem pela América do Sul. O desmatamento está reduzindo essa umidade que, viajando no vento, contribui para o equilíbrio hídrico de extensas áreas do continente, além de acentuar a erosão e a drenagem superficial que retira água dessa irrigação natural tanto da Amazônia como de terras agrícolas distantes. Em 2026, uma Amazônia convertida na “última reserva de grãos do mundo”, cruzada por novas estradas e megaprojetos de energia e integração regional, atrai grandes investimentos, mas com redução de florestas e de águas limpas, em uma grave degradação ambiental acentuada pelos impactos da mudança climática.
Este é o cenário “Margeando o despenhadeiro” preparado pelo informe GEO Amazônia, elaborado nos últimos dois anos com contribuições de 150 cientistas dos oito países da região amazônica, coordenados pelo Centro de Pesquisa da Universidade do Pacífico, com sede em Lima. O estudo Perspectivas do Meio Ambiente na Amazônia, patrocinado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pela Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, e divulgado no dia 19 deste mês, define quatro cenários futuros, combinando conhecimentos variados.
O mais otimista, “Amazônia emergente”, prevê para 2026 melhor gestão ambiental e controle das atividades produtivas, sob o conceito “quem contamina paga”, mas ainda com insuficiência em tecnologias ecoeficientes e em aproveitamento da biodiversidade. Em outro cenário, “Luz e sombra”, a região continua buscando caminhos de desenvolvimento sustentável, com ênfase em ciência, tecnologia e inovação, e tentando frear atividades produtivas prejudiciais. “O inferno ex-verde” indica o futuro mais dramático, com “perda irreversível da riqueza natural e cultural”, mais pobreza e mais desigualdade.
A metodologia GEO (Global Environment Outlook), desenvolvida pelo Pnuma, é interessante, pois oferece uma visão de conjunto e aponta “situações possíveis condicionadas por diferentes fatores e incertezas” para orientar as decisões, disse Marcos Ximenes, diretor do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), que contribuiu para o informe. O grande desafio é que esse amplo conhecimento seja “levado a sério pelos que tomam decisões”, disse Ximenes, recordando sua experiência em outros informes GEO que não alcançaram resultados práticos. De todo modo, esse processo de conhecimento global deve ser permanente, com mais recursos e promoção junto aos que decidem, acrescentou. Este primeiro informe foi preparado com escassos fundos e contribuições voluntárias, lamentou.
Os dados e as análises do GEO Amazônia não são novidade nem atuais ou completos, e reuni-los em uma visão sistêmica representa um avanço, inclusive por compreender toda a região, e não apenas suas partes nacionais, disse Adalberto Veríssimo, do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Pela primeira vez, apresenta-se a área desmatada de toda a bacia, embora esteja “seguramente subestimada”, porque os países, com exceção do Brasil, ainda não desenvolveram sistemas de medição adequados, afirmou Veríssimo. A área desmatada acumulada, segundo o informe, era de 857.666 quilômetros quadrados em 2005, equivalentes a 17% de toda a Amazônia. A expansão do desmatamento atingiu 27.218 quilômetros quadrados como média anual entre 2000 e 2005.
O desmatamento já deve afetar mais de 18% de toda a Amazônia, e ao Brasil correspondem cerca de 15%, estimou Veríssimo, que sistematicamente monitora esse processo na porção brasileira. Em sua opinião, também é “conservador” o balanço das ameaças à biodiversidade, refletidas em 26 espécies já extintas, 644 em “perigo critico” e 3.827 em “perigo” e “vulneráveis”, pois se baseia em informações que já existem há alguns anos. Porém, o GEO Amazônia cumpre um papel positivo, de induzir todos os países a melhorarem sua capacidade de pesquisa e monitoramento, orientando estudos e assinalando prioridades, afirma o pesquisador.
A atualização constante é necessária. O informe não reconhece, por exemplo, a redução da área desmatada no Brasil no ano passado, que contrariou uma correlação tradicional até agora de que quando os preços agrícolas subiam no mundo se desmatava mais terras, observou Paulo Barreto, também do Imazon. De fato, o desmatamento brasileiro vem caindo desde antes da crise econômica mundial, quando os preços da soja e da carne bovina ainda estavam muito altos, fatores da expansão agropecuária amazônica, explicou. O quadro histórico e atual, sintetizado no informe, não alimenta otimismos. A pecuária bovina, a atividade que mais desmata, passou de 34,7 milhões de cabeças em 1994. para 73,7 milhões em 2006 na Amazônia brasileira e se expande aceleradamente também nas áreas boliviana e colombiana.
A soja, a extração de madeira e minérios, os grandes projetos hidrelétricos brasileiros e outros da Iniciativa para a Integração da Infra-estrutura Regional Sul-Americana (IIRSA), considerados prioritários pelo governo brasileiro, constituem outras pressões econômicas sobre a floresta e a biodiversidade amazônicas. A pressão demográfica se manifesta em uma população que cresce mais do que as médias nacionais. Os pouco mais de cinco milhões de habitantes de 1970 se multiplicaram por seis, chegando a 33,5 milhões em 2007, isto é, 11% do total populacional dos oito países amazônicos.
Dividido em sete capítulos, o informe GEO Amazônia cobre desde aspectos territoriais até a situação de hoje e os cenários futuros. As conclusões indicam uma degradação crescente do ecossistema e a necessidade de maior participação da sociedade local nas discussões para definir “linhas de ação”, como construir uma visão integrada, harmonizar políticas públicas, desenhar estratégias conjuntas e promover a valorização econômica dos serviços ambientais.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Alunos realizaram trabalho de Avaliação de Efeito Antrópico sobre Arroio
Alunos da 7ª Série da Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Francisca da Silva, do bairro Laranjeiras de Parobé realizaram um trabalho de avaliação do Efeito Antrópico sobre o Arroio Funil. As atividades foram coordenados pela professora Bióloga Circe Kayser. Eles realizaram pesquisas sobre a vegetação, a fauna, e entrevistas com os moradores, através de questionários distribuídos entre a comunidade local, e vídeos. Foram 08 de meses de avaliação através de coletas de dados, localização da nascente do rio, observação da mata ciliar. De posse desses dados eles avaliaram as transformações ocorridas às margens do Arroio Funil. Segundo Circe o objetivo foi sensibilizar no processo de alerta, compreender os mecanismos e componentes que regem os sistemas naturais, avaliar a agir, responsabilizar-se, perceber pontos negativos que influenciam na degradação do manancial.A pesquisa foi mostrou que o Arroio possuía água limpa e potável, peixes, a mata ciliar era densa, com muitas árvores nativas, como o Ipê, Figueira, Araucária, Angico, Amoreira do Mato, Tibaúva, Guajuvira, Grápia e muitas outras. Os animais que tinham seu habitat ali eram a lebre, ouriço, gambás, bugios, gato-do-mato, lobo guará, graxaim, mão-pelada e muitas aves, como tucanos, gralhas, canários, sabiás, entre outros animais.Segundo a professora Circe, é possível concluir com o término do trabalho de pesquisa sobre o Arroio Funil, que se trata de um manancial bastante alterado. “Embora em sua nascente seja bastante conservada, à medida que descemos em direção a foz notamos uma alteração que inicia moderada e vai intensificando a medida que as comunidades que moram as margens tendem a aumentar”.Ela ainda destaca que um dos aspectos relevantes na pesquisa é a densidade demográfica as margens e a ausência de saneamento básico, por conseqüência o esgoto é lançado diretamente no Arroio Funil, causando um enorme impacto ambiental.“A ausência da mata ciliar também tem papel fundamental nessa alteração, pois em função disso ocorre uma erosão severa nas margens, tornando o leito do Arroio assoreado”, lembra.Outro problema encontrado é que o lançamento de lixo dentro do Arroio Funil é intenso causando outro tipo de impacto; o de sacolas plásticas que se acumulam dentro do Arroio. “Nosso trabalho de pesquisa avaliou o Arroio, levantando informações da atual situação que se encontra, para então de posse desses dados planejarem atividades voltadas para reverter esse quadro. Atividades que mobilizarão a comunidade escolar, os moradores do bairro Funil e demais moradores em torno do Arroio em toda a sua extensão, com palestras, plantio de árvores nas margens, mutirão de limpeza do leito do Arroio”, planeja Circe. Os trabalhos de pesquisas, que buscam soluções para o meio ambiente fazem parte do planejamento escolar da Prefeitura Municipal de Parobé, através da Secretaria Municipal de Educação.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Amazônia sofreu destruição de 17% em cinco anos, diz ONU
Um relatório prestes a ser divulgado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma) aponta que 17% da Floresta Amazônica foram destruídos em um período de cinco anos, entre 2000 e 2005.
A informação foi noticiada pelo jornal francês Le Monde na quinta-feira, e foi confirmada à BBC Brasil pelo Pnuma.
Segundo o jornal, durante este período foram queimados ou destruídos 857 mil km² de árvores - o equivalente ao território da Venezuela.
A maior parte do desmatamento ocorreu no Brasil, mas os outros sete países que também abrigam a floresta estão sendo responsabilizados pela Pnuma, com exceção da Venezuela e do Peru.
'Irreversível'
"A progressão das frentes pioneiras na Amazônia e as transformações que elas introduziram são tantas que o movimento de ocupação dessa última fronteira do planeta parece irreversível", disse o órgão da ONU ao Le Monde.
Além do desmatamento, a grande corrida pela apropriação das gigantescas reservas de terra e das matérias-primas da região também tem um papel importante na deterioração da Amazônia, segundo o jornal.
"O modelo de produção dominante não leva em conta critério algum de desenvolvimento sustentável, conduz à fragmentação dos ecossistemas e à erosão da biodiversidade", afirmou o Pnuma.
A entidade também condenou a situação das populações que habitam a floresta, que "vivem uma situação de grande pobreza". "A riqueza retirada da exploração dos recursos naturais não é reinvestida na região", disse.
O Le Monde conclui o artigo citando que o Pnuma pede um maior envolvimento internacional para ajudar financeiramente os países que abrigam a floresta, e cita como possível caminho o Fundo Amazônia, que prevê o investimento de fontes estrangeiras para desenvolver projetos que combatem o desmatamento.
O Pnuma prevê que o relatório final, com mais dados ainda sigilosos, seja divulgado durante o encontro anual de seu conselho administrativo, marcado entre 16 e 20 de fevereiro em Nairóbi, no Quênia.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

MEDIDAS PARA REDUZIR O AQUECIMENTO GLOBAL

BRUXELAS (AFP) - Comer menos carne, limitar as viagens, aceitar o calor no verão e o frio no inverno: mudanças de hábitos também ajudam a combater o aquecimento global, segundo um estudo apresentado nesta segunda-feira em Bruxelas.
"Modificar os hábitos será complicado", admitiram os especialistas da consultoria McKinsey neste estudo, apresentado na presença do comissário europeu para o Meio Ambiente, Stavros Dimas.
Contudo, segundo eles, estes pequenos gestos do dia a dia podem permitir evitar rejeitar na atmosfera 3,5 a 5 bilhões de toneladas de gás carbônico daqui a 2030.
O estudo lista 200 ações possíveis para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, entre os quais o CO2, e limitar o aquecimento do planeta a 2 graus Celsius em 2030.
"Reduzir o número de viagens de negócios e os deslocamentos privados, trocar o carro pelo trem, aceitar diminuir o ar condicionado ou o aquecedor e limitar o consumo de carne", são algumas opções, segundo os autores do estudo.
Entretanto, a maior parte dos esforços deve se concentrar na eficiência energética nos transportes e na construção, no desenvolvimento de fontes de energia não fósseis, como os biocombustíveis, e no combate ao desmatamento.
"O custo do esforço para o mundo deve ser de 200 a 350 bilhões de euros por ano até 2030, e permitirá evitar rejeitar 38 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera" durante este período, segundo o estudo.
"A Comissão Europeia vai apresentar quarta-feira propostas e financiamentos" para a cúpula de Copenhague sobre o clima, prevista para dezembro deste ano, lembrou o comissário Dimas.
A Comissão deve recomendar um aumento progressivo dos investimentos com um objetivo: 175 bilhões de euros em 2020, entre os quais 30 bilhões para ajudar os países mais pobres nesse âmbito.